quarta-feira, 14 de março de 2018

Prefeitura Municipal e Secretaria de Meio Ambiente apoiam adesão ao Rural Sustentável

 ACONTECEU ONTEM 13 DE MARÇO EM BELÉM O SEMINÁRIO RURAL SUSTENTÁVEL

Objetivo

O objetivo do Projeto é melhorar a gestão da terra e das florestas por agricultores nos biomas Amazônia e Mata Atlântica para o desenvolvimento rural sustentável, redução da pobreza, conservação da biodiversidade e proteção do clima; e promover a implantação de um projeto de grande escala que possa, contribuir para o desenvolvimento do Plano de Agricultura de Baixo Carbono - Plano ABC através do fomento de implantação de tecnologias em propriedades rurais conforme previsto no Projeto Rural Sustentável - 

Presidente da APHDE, Vice Pres. do CMDRS e Sec. Executivo do COMMAM Romeu Ferreira Guimarães


Na oportunidade do evento... foi cobrado à equipe do SENAR presente no seminário Rural Sustentável a entrega dos Certificados de conclusão de seis cursos de capacitação realizados pelos beneficiários da "1@ Etapa do Projeto Cinturão Verde" PARÁ RURAL
Criação de Galinhas Caipira
Olericultura
Fruticultura
Operação e Manutenção de Máquinas Agrícolas
Sistemas Agro Florestais SAF's
Gestão de Empreendimentos Comunitários

EQUIPE DO SENAR



Material distribuído a todos os participantes 



Recepção dos seminaristas


Até parece que a EUROPA quer se mudar para o BRASIL.

Parceiros Institucionais

Este projeto de cooperação técnica tem como o executor e gestor financeiro o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Esta Cooperação Técnica é financiada pelo Fundo Internacional para o Clima (International Climate Fund - ICF) do Ministério da Agricultura, da Alimentação, da Pesca e dos Assuntos Rurais do Governo Britânico (DEFRA), tendo como beneficiário o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo
IABS – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade foi a instituição selecionada no processo seletivo SPD 16-072 para realizar os serviços de “execução e operacionalização de atividades administrativas e logísticas do projeto Rural Sustentável”, conforme contrato No. C0049-17, firmado entre o IABS e o BID.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Construção de estufas para produção de hortaliças nas Regiões Norte, Nordeste

Estufas de plástico

Estufa modelo teto convectivo retilíneo construído a base de eucalipto.

As principais características de uma estufa plástica são a eficiência e a funcionalidade. Entende-se por ‘eficiência’ a faculdade que a mesma tem de oferecer um determinado elemento do clima não de maneira estática, porém dentro dos limites de exigências fisiológicas da cultura. A ‘funcionalidade’ é um conjunto de requisitos que permitem a melhor utilização da estufa, tanto do ponto de vista técnico como econômico. Estas características devem estar completamente harmonizadas com o objetivo de definir um sistema produtivo capaz de obter colheitas fora da época normal, com mercado e rentabilidade adequada à sobrevivência do empreendimento. Para se alcançar estes objetivos na construção de uma estufa, é preciso primeiro analisar os recursos naturais e humanos disponíveis na área onde se pretende instalar a estrutura, e em segundo lugar proceder a um estudo rigoroso sobre as possibilidades de mercado e comercialização dos produtos olerícolas obtidos com a construção das estufas. A seleção de um determinado tipo de estufa é função de uma série de aspectos técnicos, tais como exigências agroclimáticas da espécie de planta a ser cultivada, das características climáticas da área onde se pretende implantála, da disponibilidade de mão-de-obra e de mercado. As estufas podem ser classificadas em relação ao controle dos parâmetros meteorológicos em climatizadas, semiclimatizadas e não-climatizadas. As estufas climatizadas possuem mecanismos elétricos, eletrônicos e mecânicos de acionamento automático para controle de temperatura, umidade relativa e luz, e fazem uso de energia transformada em suas atividades normais. Seu emprego depende de uma exploração economicamente rentável e elevada. Até a presente fase de nosso desenvolvimento econômico, este tipo de estufa para produção de hortaliças é inviável, sendo sua utilização restrita a instituições de pesquisas para fins de experimentação. Seu uso comercial é mais comum em países de economia estável e de alto poder aquisitivo, como Japão, Espanha, Holanda, entre outros. As estufas semiclimatizadas são dotadas de determinado grau de automação no controle de temperatura, umidade e luz, sendo também consideradas inviáveis economicamente para produção comercial de hortaliças. No Brasil, são utilizadas em instituições de ensino e pesquisa agropecuárias e florestal, em áreas como o melhoramento genético, por exemplo. As estufas não-climatizadas são as que reúnem viabilidade econômica e podem ser utilizadas em processo de exploração comercial para produção hortaliças e flores. Este tipo de estufa não possui nenhum tipo de equipamento que utilize energia transformada e sua utilização é condicionada a aplicação de transformação de fatores físicos da própria natureza do ambiente.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Construção de estufas para produção de hortaliças nas Regiões Norte, Nordeste

Casas-de-vegetação

MODELO DE ESTUFA... CASA DE VEGATAÇÃO

As casas de vegetação são um instrumento de proteção ambiental para produção de plantas, como hortaliças e flores. Por definição, casas-devegetação são estruturas construídas com diversos materiais, como madeira, concreto, ferro, alumínio, etc, cobertas com materiais transparentes que permitam a passagem da luz solar para crescimento e desenvolvimento das plantas. O uso destas estruturas pode ser de caráter parcial ou pleno, dependendo das características exploradas. Um exemplo característico do uso parcial é a utilização de cobertura da estrutura para obter-se o efeito ‘guarda-chuva’, muito comum em regiões tropicais. Por outro lado, é possível explorar todo o potencial deste tipo de estrutura, construindo-se uma casa-de-vegetação completa, com todos os controles para a cobertura e para a proteção das plantas em relação a parâmetros meteorológicos adversos, como a precipitação pluviométrica, e com cortinas laterais para geração e aprisionamento do calor. Neste último caso, utiliza-se o efeito estufa desta estrutura, motivo pelo qual as casas-de-vegetação são mais conhecidas como estufas, embora sua utilização seja restrita à proteção das culturas utilizando-se somente o efeito ‘guarda-chuva’ da estrutura.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Como Produzir Pimentão


Pimentão cultivado em estufa
·         #Hortaliças

·         #Hortaliças e Frutas·               

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A produção de pimentão em estufa foi uma das que mais cresceram na última década. Bem aceito pelo consumidor, o pimentão de estufa passou a oferecer uma nova opção de renda para pequenos e médios produtores, além de uma oportunidade de investimento para profissionais liberais aposentados.

Independente de sua origem, o produtor sempre questiona os técnicos sobre a melhor maneira de conduzir a cultura do pimentão em estufa. Diversas são as perguntas: Qual é o espaçamento recomendado? Qual deve ser o sistema de tutoramento a ser utilizado? As plantas devem ser conduzidas com 2, 3 ou 4 hastes?

Diante de tantas dúvidas a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP de Botucatu/SP (FCA) pesquisou durante dois anos a cultura do pimentão vermelho em estufa. Foram testadas duas épocas de produção, seis híbridos comerciais, três espaçamentos, dois sistemas de tutoramento e 4 sistemas de condução. Baseados nesses resultados, algumas recomendações puderam ser extraídas.

Sistemas de tutoramento

Uma das primeiras decisões a ser tomada pelo produtor é quanto ao sistema de tutoramento a ser utilizado. A FCA comparou os sistemas de tutoramento em “V” e o do espaldeira simples.

O cultivo em “V” consiste de um par de mourões fincado nas extremidades de cada leira e outro par no centro da leira, de maneira tal a formar um “V”. Esses mourões devem ser travados com sarrafos a cerca de 2,5 metros acima da leira, e distantes cerca de 1 metro entre si. Recomenda-se colocar uma trava nos mourões a 25 cm acima da leira, com a finalidade de servir de suporte para um fio de arame número 18, que passará pelo centro da leira, e sustentará as plantas na altura da primeira bifurcação. Esse cuidado adicional evita que as plantas tombem com o peso dos primeiros frutos.

Outros dois fios do mesmo tipo de arame devem ser colocados a 2,5 m acima da leira, ligando os mourões, com a finalidade de sustentar e alinhar as varas de bambu utilizadas no sistema de tutoramento do cultivo em “V”. Recomenda-se ainda colocar duas varas de bambu com 3 metros de comprimento a cada 2,5 metros para melhor suporte. Em sua parte superior, essas varas de bambu devem ser amarradas a um dos dois fios de arame.

À medida que as plantas crescem, fitilhos de plástico de amarrar sacaria ou fios de arame devem ser colocados para servir de suporte para as plantas, cujas hastes devem ser periodicamente presas. Os fitilhos ou os fios de arame são suportados pelas varas de bambu. Um cuidado que se deve ter é de somente prender as hastes que estão apoiadas em um dos fitilhos ou fios de arame pois quando a haste de uma planta é pendurada no suporte, esta pode quebrar-se com o peso dos frutos. A distância entre os fitilhos ou os fios de arames, que são dispostos na horizontal, deve ser de 15 a 20 cm entre si.

O sistema de tutoramento em espaldeira simples constitui-se de um mourão colocado nas extremidades de cada leira e um outro no meio da leira, de maneira a estarem alinhados com a fileira de plantas. À cerca de 25 cm acima da leira, um fio de arame número 18 deve ser colocado para sustentar as plantas na altura da primeira bifurcação, pois estas podem tombar com o peso dos primeiros frutos. Esse fio de arame é preso nos mourões e também é sustentado por varas de bambu, colocadas no máximo a 2,5 m de distância entre si. No tutoramento em espaldeira simples se utiliza apenas uma vara de bambu enquanto que no sistema de tutoramento em “V” duas varas são requeridas. Em ambos os casos as varas de bambu devem ser presas no arame superior.

No sistema de tutoramento em espaldeira simples fitilhos de plástico de amarrar sacaria ou fios de arame devem ser colocados para servir de suporte para as plantas. A grande diferença nesse tutoramento em relação ao cultivo em “V” é o espaçamento entre os fitilhos ou fios de arame que pode ser de até 30 cm.

Um cálculo básico de custo é capaz de demonstrar que o tutoramento da cultura de pimentão através do sistema de espaldeira simples acaba saindo mais barato para o produtor do que o cultivo em “V”. Além disso, o dia-a-dia de condução da cultura é bem mais fácil quando a cultura do pimentão é tutorada através do sistema de espaldeira simples.

Por um outro lado, o tutoramento da cultura do pimentão através do tutoramento do cultivo em “V” apresentou uma maior produtividade por metro para os híbridos de pimentão vermelho avaliados. Por exemplo o híbrido Margarita alcançou uma produtividade de 7,1 kg no cultivo em “V” e apenas 6,5 kg com o tutoramento em espaldeira simples. Isso representa que o cultivo em “V” produziu 9,2 % mais do que o espaldeira simples. Mas será que a maior produtividade do cultivo em “V” versus o preço que o mercado paga pelo seu pimentão de estufa compensa o maior gasto com o tutoramento e a condução da cultura? Responder a essa pergunta é a chave para decidir qual sistema de tutoramento se deve escolher.

Muitos são os detalhes que fizeram um sistema de tutoramento melhor do que o outro, ou seja, adaptar as recomendações citadas aqui é fundamental para o sucesso da sua lavoura. Portanto, consulte o Engenheiro Agrônomo da sua região e discuta com ele a melhor alternativa para o seu caso.

Espaçamento entre plantas

A escolha do espaçamento parece ser mais fácil. O trabalho realizado pela FCA-UNESP avaliou seis híbridos diferentes em duas épocas de plantio e os espaçamentos de 25 e 33 cm entre plantas foram mais produtivos do que o espaçamento de 50 cm. A produtividade dos híbridos de pimentão vermelho quando transplantados entre 25 e 33 cm foram semelhantes. Portanto, as melhores opções para o produtor são os espaçamentos de 25 e 33 cm. Em geral o peso médio de frutos não foi alterado por nenhum dos tratamentos.

Sistemas de condução

A condução da planta do pimentão vermelho é o detalhe que faz a grande diferença. Por exemplo, os híbridos Atenas e Elisa avaliados no experimento da FCA apresentaram melhor produtividade com quatro hastes por planta ou plantas de crescimento livre (sem poda). Os resultados dos experimentos sugerem que o híbrido Commandant deva ser conduzido preferencialmente com quatro hastes por planta, enquanto os híbridos Margarita, Safari e Vidi podem ser conduzidos com três ou quatro hastes por planta.

Considerando o volume de serviço que representa a poda da cultura de pimentão vermelho em estufa, e portanto, o custo da mão-de-obra, a decisão de como conduzir as plantas terá um grande impacto no custo final de produção. Vale ainda salientar que o experimento realizado pela FCA em Botucatu avaliou apenas 6 híbridos, e o produtor tem dezenas de híbridos de pimentão a sua disposição no mercado. Mais uma vez, não se esqueça de consultar um Engenheiro Agrônomo e obter maiores informações sobre qual híbrido escolher na hora de plantar.

Sebastião W. Tivelli e R. Goto

* Este artigo foi publicado na edição número 07 da revista Cultivar Hortaliças e Frutas, de abril/maio de 2001.



terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Reunião ordinária da diretoria e conselho fiscal da APHDE


Na tarde do passado dia 25 domingo se reuniram os produtores associados diretores da Associação de Produtores Hortifrutigranjeiros do Município de Dom Eliseu.

Cinco diretores, um conselheiro fiscal e um sócio contribuinte participaram da reunião ordinária da diretoria que ocorre todo o ultimo domingo de cada mês.



Durante a reunião foram tratados  assuntos do interesse da agricultura familiar no município tais como:
O convênio firmado com o ITEP para estágios dos formandos em Tècnicos Agricolas e Florestais nas propriedades dos agricultores conveniados com a APHDE, que atenderá também o Projeto Rural Sustentável caso a proposta da APHDE seja aprovada.

Organização do calendário de produção e entrega dos produtos alimentícios atendendo a proposta de R$ 80.000,00 ( Oitenta Mil Reais) aprovada pela CONAB Companhia Nacional de Abastecimento. Compra com Doação Simultânea CDS atendendo 10 Produtores.

Organização do calendário de produção e entrega dos produtos alimentícios atendendo a proposta do PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar pleiteada pela APHDE junto à Prefeitura Municipal de Dom Eliseu.

Planejamento para a Implantação do Banco de Alimentos.



Cinturão Verde
Alimento Saudável e Barato nas Mesas em
Dom Eliseu





domingo, 25 de fevereiro de 2018

Parceria para o futuro do desenvolvimento sócio econômico e ambiental sustentável

O presidente da APHDE visitou o Instituto Tecnológico do Estado do Pará para reforçar a parceria que já vinha sendo trabalhada nos bastidores. Um convênio firmado entre a entidade  (APHDE) e a instituição (ITEP) vai permitir que os alunos  (formandos) realizem seus estágios nas propriedades rurais da agricultura familiar no município de Dom Eliseu. 
RURAL SUSTENTÁVEL... AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO 


À esquerda Romeu Ferreira Guimarães Presidente da APHDE à direita Maria D'ajuda Vasconcelos Soares coordenadora chefe do ITEP.


TURMA DE TÉCNICOS EM AGRICULTURA
Caso a proposta da APHDE seja aprovada os Técnicos em Agricultura e Florestais serão remunerados pelo BID Banco INTERAMERICANO de Desenvolvimento e darão assistência técnica e acompanhamento adequado aos produtores familiares do Município. 

A TURMA DE TÉCNICOS EM FLORESTAS
Apesar de em menor número por conta da manhã chuvosa a receptividade foi a mesma os alunos ficaram confiantes com a possibilidade de terem garantida a oportunidade de estagiar em parceria com os produtores da APHDE.


sábado, 24 de fevereiro de 2018

APHDE a um passo do RURAL SUSTENTÁVEL


A APHDE PASSOU POR TODAS AS ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSAR EM UM CONVÊNIO COM O GOVERNO BRITÂNICO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO E AGENTES BRASILEIROS. 
AGORA ESTÁ CADASTRANDO TÉCNICOS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS PARA FAZEREM ESTÁGIO E DAR ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS AGRICULTORES EM DOM ELISEU.  

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

A juventude é o futuro da agricultura e da alimentação

Comprometer-se e defender os jovens para treinar e educar sobre questões agrícolas; em suas mãos é o futuro da humanidade.


Hoje, mais do que nunca, a agricultura exige a criatividade, a inovação e o dinamismo da juventude. 
Esta será a chave para enfrentar os desafios agrícolas que representam as mudanças climáticas, o aumento das pragas e a crescente demanda de alimentos.
No entanto, a falta de força de trabalho e o desinteresse das novas gerações no mundo agrícola tornaram-se uma das principais preocupações do setor.
Como podemos atrair o interesse dos jovens na agricultura? 
  • Incentivar políticas públicas e programas de treinamento para jovens agricultores que os incentivem a gerar ações inovadoras para aumentar a produtividade.
  • Vamos estimular a participação dos jovens na agricultura com acesso a boas remunerações e incorporação nos processos de tomada de decisão.
  • Promovemos a incorporação de novas gerações nas carreiras agrícolas, de modo que novas iniciativas de empreendedorismo que contribuam para o setor rural sejam formadas e geradas.
  • Permita que os jovens usem seus conhecimentos em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para desenvolver iniciativas que contribuam para a agricultura.

Comprometer-se e defender os jovens para treinar e educar sobre questões agrícolas;

em suas mãos está o futuro da humanidade.